AS CONSEQUÊNCIAS DO VÍCIO DO CONSENTIMENTO NO RECONHECIMENTO DA PATERNIDADE SOCIOAFETIVA

Mônica Viana Brambatti, Ronaldo Carvalho Silva Filho

Resumo


O conceito de família atualmente tem adotado uma nova formação, os institutos da paternidade e da filiação foram redefinidos e a família deixou de ser exclusivamente aquela constituída através de laços genéticos. Este trabalho tem por objetivo principal uma análise sobre a paternidade socioafetiva buscando o real sentido da filiação no âmbito jurídico, biológico e afetivo no estabelecimento do vínculo paterno. Para tanto, aborda a real existência da filiação no sentido jurídico, biológico e socioafetivo, para melhor compreensão das relações psicoemocionais que envolvem pais e filhos dentro desta situação. Ao longo deste trabalho busca-se evidenciar a ausência de dispositivos legais sobre o tema, que recorre a entendimentos doutrinários e jurisprudenciais escassos para demonstrar o elo paterno-filial entre aqueles que não se encontram dentro dos parâmetros legais e biológicos do estado de filiação.

Texto completo:

PDF

Referências


BRASIL, Constituição Federal (1988). Diário Oficial [da] Republica Federativa do Brasil, Brasília, DF, 5 out. 1988. Anexo. Disponível em: . Acesso em: 14 maio 2014.

______. Lei nº 8.560, de 29 de dezembro de 1992. Regula a investigação de paternidade dos filhos havidos fora do casamento e dá outras providências. Brasília: Casa Civil, 1992.

______. Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Brasília: Casa Civil, 2002.

______. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial nº 2012/0253314-0. Min. Nancy Andrighi, DJe, 30 maio 2014.

______. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial. Direito Civil – Família – Relações de Parentesco – Investigação de Paternidade. REsp 1.167.993/RS, 4ª T., Min. Luis Felipe Salomão. DJe, 15 mar. 2013.

DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. 3. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006.

DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

LÔBO, Paulo Luiz Netto. A paternidade socioafetiva e a verdade real. Revista CEJ, Brasilia, n. 34, p.15-21, jul/set. 2006. Disponível em: . Acesso em: 17 out. 2014.

MARTINS, Geislaine Oliveira; SALOMÃO, Rosa Maria Seba. A família socioafetiva – As novas tendências do conceito de filiação. Âmbito Jurídico, Rio Grande, XIV, n.92, set 2011. Disponível em: . Acesso em: 05 maio 2014.

SILVA FILHA, Iaci Gomes da. Paternidade socioafetiva e impossibilidade de sua desconstituição posterior. 2008. Disponível em: . Acesso em: 06 maio 2014.

VADE MECUM. Obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com a colaboração de Antônio Luiz de Toledo Pinto, Márcia Cristina Vaz dos Santos Windt e Livia Céspedes. 12. ed. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2011.




Direitos autorais 2015 Organizações e Sociedade



Licença Creative Commons

Organ. Soc., Iturama (MG) - ISSN 2237-4779